Por Vitória Savini
Para celebrar a Temporada da Alemanha no Brasil, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a exposição ZERO. A mostra apresenta uma visão geral com enfoque temático dessa vanguarda internacional que, no final da década de 1950 e início da década de 1960, por meio de arranjos pictóricos dispostos em série e estruturas de luz vibratórias, alterou de forma decisiva a arte do período pós-guerra.
A exposição foi realmente encantadora pra mim. Ela é uma de muitas que percebemos o valor de um artista: a capacidade de mudar percepções a partir de um marco histórico; eles utilizaram o pós-guerra como um recomeço, um estado novo e desconhecido e expressaram essa nova fase pela arte.Apesar dos intrumentos utilizados na construção das obras serem vidros, pregos, folhas de alumínio, espelho; deve-se possuir uma tamanha sensibilidade para a engenharia da peça exposta.Além disso, o espectador é instrumento muito importante nessa exposição, pois muitas obras requerem o movimento do olhar para cumprir seu intuito.Eu recomendo fortemente a exposição! É rica em detalhes, inovação, interatividade e sensibilidade.A arte é um extenso campo, no qual é preciso muita técnica e sentimento para se destacar. E a exposição ZERO acertou em cheio.
Lichtregen (Chuva de Luz) - Günther Uecker
Essas estruturas devem ser vivenciadas como um espaço livre de luz. Ela começa a se mover quando o visitante toca seus tubos luminosos com o seu corpo, de forma a determinar a dinâmica de suas vibrações.
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